Drogas e Alcoolismo

ORIENTAÇÕES PARA O ENFRENTAMENTO ÀS DROGAS E AO ALCOOLISMO - USUÁRIOS E FAMILIARES


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é considerado droga aquela substância que, quando introduzida no organismo, modifica uma ou mais das suas funções, independentemente de ser lícita ou ilícita.

Comumente ao longo da história os seres humanos utilizavam substâncias denominadas psicoativas, como álcool, fumo e demais drogas, em rituais religiosos, buscando sensações prazerosas ou normalmente como forma de minimizar algum sofrimento.

Dados da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar do ano de 2011 mostraram que adolescentes que consumiram álcool antes dos 12 anos de idade, comparados àqueles que não o fi zeram, tornaram-se maiores consumidores problemáticos de álcool, em padrão binge, que quer dizer, consumo de cinco doses ou mais em uma única ocasião e apresentam padrões de consumo pesado (superior a 19 dias por mês), tornando- se vulneráveis a fazer o uso de drogas ilícitas.

Diante dessa problemática e de suas consequências é necessário que uma equipe multidisciplinar realize intervenções no usuário com o apoio da família, que tem papel importante na tomada de decisão do indivíduo e que também necessita ser assistida, devido ao impacto causado na rotina familiar. Vivenciando essa situação os familiares se deparam com uma realidade que muitas vezes não estão preparados para lidar.

Uma das principais intervenções é identificar a presença do problema, e só após essa identificação é possível motivar o indivíduo a buscar por mudanças comportamentais, sugerindo e apoiando essa busca. Quando o indivíduo se sente acolhido pela equipe de saúde as chances de sucesso do tratamento são maiores. É importante também a participação nos Centros de Saúde e em grupos de apoio que são oferecidos pelo Centros de Atenção Psicossocial (CAPS).

A equipe deve orientar tanto o usuário quanto os familiares sobre os serviços prestados e cuidados necessários, respeitando a individualidade, realidade e condições socioeconômicas. Deve também esclarecer sobre as possibilidades de tratamento personalizado e de atendimentos específicos para cada caso, garantindo que os usuários recebam atenção e acolhimento.

É importante também informar sobre as ações de cuidado que envolvem trabalho, lazer, esclarecimento e educação; trabalhar junto ao usuário a redução do estigma e preconceito que assombram esses indivíduos; e, não menos importante, informá-los sobre os cuidados necessários de prevenção em relação à saúde, bem como as consequências do abuso das substâncias.

Em todas as fases do tratamento, é importante preservar o direito de fala do usuário, respeitando suas dificuldades no percurso do tratamento e oferecendo sempre acessibilidade e apoio em sua luta diária.

 

 

 

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