Pai não ajuda! Pai cria!

                                                              PAI NÃO AJUDA! PAI CRIA!

O papel do pai na educação dos filhos, assim como o da mãe, é uma referência direta para a vida adulta da criança, em que a mesma, em seu desenvolvimento, estabelece com o pai e com a mãe uma forte ligação afetiva e de respeito.

Ainda hoje somos regidos por uma sociedade patriarcal, cujo o homem permanece como o imperador da família, enraizando na nossa sociedade a diferenciação entre gêneros, gerando conflitos entre tradicionalistas e contemporâneos. É comum ouvirmos perguntas como: “seu marido ajuda na limpeza da casa?” ou “e as crianças, ele ajuda a “olhar”?”.

Esses questionamentos confirmam a importância de se discutir o papel do pai na vida da criança e no lar. Embora esses valores culturais sejam estereotipados, mas fortemente intrínsecos na educação familiar, observamos hoje mudanças consideráveis no que diz respeito ao papel da mulher na sociedade, como protagonista e defensora de seus direitos.

Hoje, a discussão dentro dos relacionamentos sobre direitos e deveres iguais favorece para a mulher esse acordo de que, dentro da família, nas responsabilidades da casa e na criação dos filhos, há a necessidade de participação de ambos, sem mais ou menos responsabilidade para o pai ou para a mãe. Essas responsabilidades devem ser divididas, já que se entende que a família seja constituída por todos os integrantes.

O papel da mãe já costuma ser cobrado pela sociedade, diante dos costumes de que a mesma deve ser a principal responsável pela criação dos filhos. Somado a isso, a mulher naturalmente se vincula aos filhos desde a gestação. O pai precisa construir esse papel por meio do desejo consciente de participar e de se aproximar dos filhos desde pequeno, assim, desconstruindo essa imagem arcaica e machista de que o homem apenas ajuda quando pode, justificado por seu papel principal de sustentar toda a família.

Esse conceito de “ajudar a mãe” se encaixa aos familiares, tios, madrinhas e padrinhos, que não possuem obrigatoriedade com a criança. Portanto, um homem que troca fraldas, faz comida ou leva as crianças à escola não pode ser considerado como quem “ajuda a mãe” ou um superpai, porque isso é o que se espera do homem que assume responsabilidades, efetivamente, de pai.

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